Deltan: 'Lava Jato tinha cerca de 400 investigações em andamento' Deltan: 'Lava Jato tinha cerca de 400 investigações em andamento'
video destaque
03.02.2022

Deltan: ‘Havia cerca de 400 investigações em andamento quando extinguiram a Lava Jato’

O ex-procurador Deltan Dallagnol (foto) publicou nesta quinta (3) nas redes sociais um vídeo sobre a extinção da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, que foi anunciada há um ano pelo Ministério Público Federal...

O ex-procurador Deltan Dallagnol (foto) publicou nesta quinta (3) nas redes sociais um vídeo sobre a extinção da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, que foi anunciada há um ano pelo Ministério Público Federal. Na gravação, Deltan, que se filiou ao Podemos em 2021, fala a respeito do impacto da decisão no combate à corrupção no Brasil.

“A força-tarefa ainda tinha cerca de 400 investigações em andamento, que apuravam crimes gravíssimos e multimilionários de corrupção. A extinção da força-tarefa prejudicou o andamento desses trabalhos e contrariou a vontade de 80% dos brasileiros. […] No mesmo ano em que a força-tarefa foi extinta, em 2021, a Polícia Federal realizou o menor número de prisões por corrupção dos últimos 14 anos.”

Ex-coordenador da Lava Jato, Deltan também disse que, por um momento, os brasileiros tiveram esperança de que a corrupção no país poderia chegar ao fim. No entanto, ele menciona que o assunto perdeu relevância devido à pandemia e à crise econômica e, com isso, os corruptos poderosos se rearticularam”

“Ele são influentes e têm aliados em todos os setores da sociedade. A corrupção contra-atacou e contra-ataca. […] Leis contra a corrupção foram desfiguradas ou simplesmente derrubadas no Congresso e o modelo de força-tarefa foi extinto no próprio Ministério Público Federal. […] Conquistas históricas, como a lei de improbidade e a prisão em segunda instância, foram destruídas”, acrescenta.

Ainda no vídeo Deltan menciona políticos que foram alvos da Lava Jato e podem voltar ao poder: Eduardo Cunha, Beto Richa, Aécio Neves, Arthur Lira, Romero Jucá, Cândido Vaccarezza, Lula, Geraldo Alckmin e Delcídio do Amaral. Em seguida, afirma que eles representam o sistema político que “nós precisamos mudar”. 

O ex-procurador também critica a atuação do STF:

Além de não punir praticamente ninguém na Lava Jato, está anulando as condenações, como um juiz que, no final do jogo, muda as regras. […] Se a gente que acabar com a corrupção, é preciso não roubar e não deixar roubar, mas o Supremo está adotando outra regra: não punir e não deixar punir, e é esse sistema que está desmontando a Lava Jato.”

Assista ao vídeo:

video destaque

Deltan: ‘Havia cerca de 400 investigações em andamento quando extinguiram a Lava Jato’

O ex-procurador Deltan Dallagnol (foto) publicou nesta quinta (3) nas redes sociais um vídeo sobre a extinção da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, que foi anunciada há um ano pelo Ministério Público Federal...

O ex-procurador Deltan Dallagnol (foto) publicou nesta quinta (3) nas redes sociais um vídeo sobre a extinção da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, que foi anunciada há um ano pelo Ministério Público Federal. Na gravação, Deltan, que se filiou ao Podemos em 2021, fala a respeito do impacto da decisão no combate à corrupção no Brasil.

“A força-tarefa ainda tinha cerca de 400 investigações em andamento, que apuravam crimes gravíssimos e multimilionários de corrupção. A extinção da força-tarefa prejudicou o andamento desses trabalhos e contrariou a vontade de 80% dos brasileiros. […] No mesmo ano em que a força-tarefa foi extinta, em 2021, a Polícia Federal realizou o menor número de prisões por corrupção dos últimos 14 anos.”

Ex-coordenador da Lava Jato, Deltan também disse que, por um momento, os brasileiros tiveram esperança de que a corrupção no país poderia chegar ao fim. No entanto, ele menciona que o assunto perdeu relevância devido à pandemia e à crise econômica e, com isso, os corruptos poderosos se rearticularam”

“Ele são influentes e têm aliados em todos os setores da sociedade. A corrupção contra-atacou e contra-ataca. […] Leis contra a corrupção foram desfiguradas ou simplesmente derrubadas no Congresso e o modelo de força-tarefa foi extinto no próprio Ministério Público Federal. […] Conquistas históricas, como a lei de improbidade e a prisão em segunda instância, foram destruídas”, acrescenta.

Ainda no vídeo Deltan menciona políticos que foram alvos da Lava Jato e podem voltar ao poder: Eduardo Cunha, Beto Richa, Aécio Neves, Arthur Lira, Romero Jucá, Cândido Vaccarezza, Lula, Geraldo Alckmin e Delcídio do Amaral. Em seguida, afirma que eles representam o sistema político que “nós precisamos mudar”. 

O ex-procurador também critica a atuação do STF:

Além de não punir praticamente ninguém na Lava Jato, está anulando as condenações, como um juiz que, no final do jogo, muda as regras. […] Se a gente que acabar com a corrupção, é preciso não roubar e não deixar roubar, mas o Supremo está adotando outra regra: não punir e não deixar punir, e é esse sistema que está desmontando a Lava Jato.”

Assista ao vídeo:

Vídeos mais vistos

1

Os segredos de Lula com Putin

Imagem
0 vídeos
26.04.2024 20:53 1 minuto de leitura
2

A farra do STF em Londres

Imagem
0 vídeos
25.04.2024 21:04 1 minuto de leitura
3

Os “vícios insanáveis” da Secom de Lula

Imagem
0 vídeos
26.04.2024 21:00 2 minutos de leitura
4

O cinismo de André Janones sobre rachadinha

Imagem
0 vídeos
24.04.2024 20:56 1 minuto de leitura
5

Viu o homem de camisa do Hamas na Câmara? E se ele fosse professor do seu filho?

Imagem
0 vídeos
25.04.2024 19:15 4 minutos de leitura

Playlists

Antagonista Docs

Antagonista Meeting

Entrevistas

Ilha de Cultura

Latitude

Meio-Dia em Brasília

Narrativas Antagonista com Madeleine Lackso

Papo Antagonista com Felipe Moura Brasil

Ver mais playlists

Seja nosso assinante

E tenha acesso exclusivo aos nossos conteúdos

Apoie o jornalismo independente. Assine O Antagonista e a Revista Crusoé.