

Em evento no Amapá, Jair Bolsonaro (foto) afirmou há pouco que uma eventual aprovação da ampliação do excludente de ilicitude seria usada para conter invasões do MST.
Em 2019, o então ministro da Justiça, Sergio Moro, apresentou um projeto que previa que “o juiz poderá reduzir a pena até a metade ou deixar de aplicá-la se o excesso decorrer de escusável medo, surpresa ou violenta emoção”.
Bolsonaro defendia um texto mais radical, que oferecesse ainda mais garantias aos policiais.
Críticos diziam que a medida seria uma “licença para matar”.
Bolsonaro não deixou claro como o excludente de ilicitude acabaria com as invasões do MST.
“Eu vejo agora, meus policiais militares aqui presentes, o MST ameaçando realizar dezenas de invasões no corrente ano. Se um dia eu tiver no Congresso Nacional o excludente de ilicitude, pode ter certeza: aproveite para invadir agora, porque no futuro não invadirão.”
O presidente disse que os policiais terão a certeza de que não serão processados por seus atos.
“O que é o excludente de ilicitude? O militar, ao cumprir sua missão, vai para casa descansar. E vai ter a certeza que não vai receber a visita de um oficial de Justiça para processá-lo. Ou nós temos lei ou não temos.”