A Câmara dos Deputados, com 513 integrantes, e o Senado Federal, com 81, costumam surpreender os brasileiros com votações relâmpago de projetos que atentam contra o interesse público. Um exemplo foi a votação do “golpe do fundão”, que praticamente triplicou o valor destinado aos partidos para as campanhas eleitorais.
Ao mesmo tempo, os presidentes das Casas cozinham o máximo que podem as pautas que ameaçam seus poderes e os do governo.
Na Câmara, Arthur Lira está sentado sobre mais de 120 pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro. No Senado, Rodrigo Pacheco ignorou por cerca de dois meses pedidos para a instauração de uma CPI para investigar os crimes cometidos pelo governo na pandemia.