Recapitule a trajetória do coach goiano na política, que foi de ser um dos primeiros pré-candidatos presidenciais à candidatura à Câmara dos Deputados

Com R$ 16,94 milhões em bens declarados à Justiça eleitoral, o coach goiano Pablo Marçal foi lançado pelo PROS como um dos primeiros pré-candidatos presidenciais, ainda em maio. O partido oficializou a candidatura em 31 de julho. Na pesquisa Datafolha de 28 de julho, Marçal tinha 1% das intenções de voto

O PROS que bancou Marçal era aquele presidido por Marcus Holanda (foto), que assumiu em março depois de disputa judicial contra o então presidente Eurípedes Jr. De 31 de julho a 10 de agosto, reviravoltas fizeram a liderança da sigla ir de um para o outro 3 vezes, até o TSE definir a guerra a favor de Eurípedes Jr.

Eurípedes Jr. (foto) representa a ala lulista do PROS, que defende o apoio à candidatura presidencial de Lula desde o primeiro turno. Em 15 de agosto, cinco dias após se assegurar no poder, Eurípedes Jr. e a executiva nacional do partido retiraram a candidatura de Marçal e declararam apoio ao petista

Marçal provou que um presidenciável abandonado por seu partido pode ser imprevisível. Para tentar recuperar sua candidatura, ele entrou com liminar, fez campanha nas redes sociais, convocou protesto na frente da sede da Band durante o debate presidencial de 28 de agosto e até convocou uma coletiva fake de renúncia da candidatura (foto)

E tudo foi em vão. O TSE vetou, em definitivo, a candidatura presidencial de Marçal em 6 de setembro

Sem candidatura, Marçal participou de um ato de campanha de Tarcísio de Freitas, o candidato do presidente Bolsonaro ao governo de São Paulo, em Marília, no sábado (10). No evento, ele declarou apoio à reeleição de Jair Bolsonaro à Presidência da República

Marçal anunciou, neste domingo (11), que concorrerá à Câmara dos Deputados (foto) por São Paulo. A decisão foi tomada no limite do prazo da legislação eleitoral para a substituição de candidaturas. No Twitter, ele disse que iria se “rebaixar” antes de passar para o “próximo nível”. Ele ainda é um candidato do PROS, pelo menos