Bolsonarismo poliglota em Brasília Bolsonarismo poliglota em Brasília
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07.09.2021

Bolsonarismo poliglota em Brasília

A manifestação bolsonarista na manhã deste 7 de Setembro em Brasília teve grande número de faixas e cartazes em outros idiomas. Algumas mensagens estavam escritas em inglês. Um conjunto exposto no gramado da Esplanada pedia a cantilena bolsonarista completa: voto impresso com contagem pública, o fim da...

A manifestação bolsonarista na manhã deste 7 de Setembro em Brasília teve grande número de faixas e cartazes em outros idiomas.

Algumas mensagens estavam escritas em inglês. Um conjunto exposto no gramado da Esplanada pedia a cantilena bolsonarista completa: voto impresso com contagem pública, o fim da “ditadura de toga”, um tribunal militar imediato para os “traidores” do país e a ação imediata das Forças Armadas, com uma nova Constituição.

Foto: Cedê Silva/O Antagonista

Uma faixa com erros de inglês pedia ao STF “respeito ao voto”, da mesma maneira que faziam os petistas contra o impeachment de Dilma. Também afirmava que a Globo e a CNN mentem.

Foto: Cedê Silva/O Antagonista

Algumas faixas eram bilíngues. Este conjunto trazia, no alto, o slogan do integralismo: “Deus, Pátria e família”. Embaixo, uma mensagem que talvez os gringos não compreendam imediatamente: “Xandão & Barroso, Impeachment Now!”.

Foto: Cedê Silva/O Antagonista

Uma faixa com um erro de grafia (em inglês escreve-se Brazilian com “z”) afirmava que o povo quer voto impresso com contagem pública, o saneamento das instituições e uma nova Constituição.

Foto: Cedê Silva/O Antagonista

Esta outra faixa diz que os doutores da lei libertaram Barrabás (na grafia em inglês usa-se Barabbas, com dois “Bs” e não dois “Rs”) e querem crucificar o Messias.

Foto: Cedê Silva/O Antagonista

O inglês não era o único idioma estrangeiro usado pelos manifestantes. Uma delas trazia ao corpo um cartaz onde se lia, em francês: “Monsieur le Presidént, utilisez L’Armée!” (“Senhor presidente, use o Exército!”).

Foto: Cedê Silva/O Antagonista

Faixas e cartazes em idiomas estrangeiros praticamente não estavam presentes na grande aglomeração bolsonarista em 1º de janeiro de 2019, data da posse do atual presidente.

O voto impresso foi derrotado na comissão especial e no plenário da Câmara, em agosto. A proposta do relator Filipe Barros (PSL-PR) era que o voto fosse contado em público e exclusivamente pelos mesários; a contagem dos registros eletrônicos de voto pelo TSE não valeria mais.

O aumento de cartazes em língua estrangeira coincide com recentes esforços de internacionalização do bolsonarismo. Neste domingo (5), o presidente Bolsonaro recebeu no Alvorada Jason Miller, ex-assessor de campanhas de Donald Trump. No mês passado, Eduardo Bolsonaro se encontrou com o ex-presidente.

Assista a um vídeo sobre a manifestação em Brasília:

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Bolsonarismo poliglota em Brasília

A manifestação bolsonarista na manhã deste 7 de Setembro em Brasília teve grande número de faixas e cartazes em outros idiomas. Algumas mensagens estavam escritas em inglês. Um conjunto exposto no gramado da Esplanada pedia a cantilena bolsonarista completa: voto impresso com contagem pública, o fim da...

A manifestação bolsonarista na manhã deste 7 de Setembro em Brasília teve grande número de faixas e cartazes em outros idiomas.

Algumas mensagens estavam escritas em inglês. Um conjunto exposto no gramado da Esplanada pedia a cantilena bolsonarista completa: voto impresso com contagem pública, o fim da “ditadura de toga”, um tribunal militar imediato para os “traidores” do país e a ação imediata das Forças Armadas, com uma nova Constituição.

Foto: Cedê Silva/O Antagonista

Uma faixa com erros de inglês pedia ao STF “respeito ao voto”, da mesma maneira que faziam os petistas contra o impeachment de Dilma. Também afirmava que a Globo e a CNN mentem.

Foto: Cedê Silva/O Antagonista

Algumas faixas eram bilíngues. Este conjunto trazia, no alto, o slogan do integralismo: “Deus, Pátria e família”. Embaixo, uma mensagem que talvez os gringos não compreendam imediatamente: “Xandão & Barroso, Impeachment Now!”.

Foto: Cedê Silva/O Antagonista

Uma faixa com um erro de grafia (em inglês escreve-se Brazilian com “z”) afirmava que o povo quer voto impresso com contagem pública, o saneamento das instituições e uma nova Constituição.

Foto: Cedê Silva/O Antagonista

Esta outra faixa diz que os doutores da lei libertaram Barrabás (na grafia em inglês usa-se Barabbas, com dois “Bs” e não dois “Rs”) e querem crucificar o Messias.

Foto: Cedê Silva/O Antagonista

O inglês não era o único idioma estrangeiro usado pelos manifestantes. Uma delas trazia ao corpo um cartaz onde se lia, em francês: “Monsieur le Presidént, utilisez L’Armée!” (“Senhor presidente, use o Exército!”).

Foto: Cedê Silva/O Antagonista

Faixas e cartazes em idiomas estrangeiros praticamente não estavam presentes na grande aglomeração bolsonarista em 1º de janeiro de 2019, data da posse do atual presidente.

O voto impresso foi derrotado na comissão especial e no plenário da Câmara, em agosto. A proposta do relator Filipe Barros (PSL-PR) era que o voto fosse contado em público e exclusivamente pelos mesários; a contagem dos registros eletrônicos de voto pelo TSE não valeria mais.

O aumento de cartazes em língua estrangeira coincide com recentes esforços de internacionalização do bolsonarismo. Neste domingo (5), o presidente Bolsonaro recebeu no Alvorada Jason Miller, ex-assessor de campanhas de Donald Trump. No mês passado, Eduardo Bolsonaro se encontrou com o ex-presidente.

Assista a um vídeo sobre a manifestação em Brasília:

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