

Três anos de governo não fizeram Bolsonaro refinar nem um pouquinho sua ideia de desenvolvimento. Ele continua sendo um extrativista.
Seu discurso nesta terça-feira enfileirou mais uma vez clichês sobre o potencial de nossos rios, campos, litoral e subsolo. Ele também se queixou das leis “restritivas demais”.
Nosso antipresidente não disse uma palavra sequer sobre produtividade, competitividade, sustentabilidade, pesquisa científica ou inovação – os ingredientes de uma economia moderna.
Na campanha de 2018, Bolsonaro publicou um vídeo em que aparece caminhando por uma estrada de terra. Ele se agacha, pega uma pedra e começa a explicar que aquilo é grafeno, um recurso natural que vai enriquecer o Brasil.
Essa é a ideia de desenvolvimento de Bolsonaro: um velho no meio do mato, arrancando uma pedra do chão.