O júri da Geórgia, que investiga a interferência de Donald Trump nas eleições presidenciais de 2020 no estado, refutou as alegações de que houve fraude no pleito.

Segundo trechos publicados do relatório nesta quinta-feira (16), os jurados foram unânimes em dizer que nenhuma fraude ocorreu na eleição que pudesse levar à anulação do resultado.

O documento também mostrou que os jurados disseram ter evidências de que pelo menos uma das testemunhas mentiu.

Entre as 75 pessoas que prestaram depoimento ao júri estavam Rudy Giuliani, ex-advogado pessoal de Trump, e o senador republicano Lindsey Graham.

Os trechos divulgados do relatório — apenas cinco páginas — não citam nenhuma testemunha específica ou acusam indivíduos de crimes.

A investigação na Geórgia é considerada uma das maiores ameaças legais ao republicano, que pressionou autoridades eleitorais do estado a “encontrar” votos para reverter sua derrota nas urnas.

“Só quero encontrar 11.780 votos, que é um a mais do que temos, porque ganhamos no estado”, disse Trump a Brad Raffensperger, principal autoridade eleitoral da Geórgia, referindo-se à margem de 11.779 votos pela qual Biden venceu.