O juiz estadual Timothy M. Kenny, do Michigan, rejeitou nesta sexta-feira (13) um pedido da campanha de Donald Trump para impedir o condado de Wayne de certificar o resultado. A reportagem é do New York Times.

O condado de Wayne é onde fica Detroit, a cidade mais populosa do estado.

O juiz Kenny entendeu que atender ao pedido seria “um exercício sem precedentes de ativismo judicial”.

Os requerentes alegavam que alguns mesários estariam orientando eleitores a votarem em Biden, que alguns observadores eleitorais republicanos não receberam acesso adequado para monitorar a contagem, e que várias cédulas foram trazidas inadequadamente a um centro de convenções no meio da noite.

Os defensores de Detroit e do Partido Democrata do Michigan argumentaram que cerca de 100 observadores republicanos foram levados ao centro de convenções, mas alguns não puderam voltar porque a sala atingiu a capacidade.

Kenny acrescentou que leva a sério algumas das alegações, mas algumas são muito gerais para serem provadas e outras estão “cheias de especulação e conjecturas”.

Menos de duas horas antes da decisão no Michigan, a campanha de Trump desistiu de processo no Arizona, motivado pelo que ficou conhecido como o ‘Sharpiegate’.

A ideia era de que eleitores que votaram com pincel atômico (‘sharpie’) teriam sido prejudicados porque a máquina não seria capaz de ler esses votos adequadamente.

Também hoje, advogados da campanha de Trump deixaram um caso na Pensilvânia.

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