

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson (foto), admitiu nesta quarta-feira (12) ao Parlamento Britânico que participou de uma festa em maio de 2020, no jardim da residência oficial. Na época, o país vivia sob fortes restrições sanitárias.
Johnson disse, no entanto, que achou que se tratava de um evento de trabalho e que permaneceu lá apenas por cerca de 25 minutos.
Como mostramos, desde que o caso veio à tona, aumentou a pressão para a saída do premiê. Dois terços da população defendem que ele renuncie.
O canal britânico ITV revelou nesta segunda-feira (10) um convite enviado por e-mail pelo secretário particular de Boris, Martin Reynolds, a cerca de 100 pessoas.
“Depois do que foi um período incrivelmente trabalhoso, pensamos que seria legal aproveitar o tempo adorável e tomar alguns drinks distanciados no jardim do Número 10 na tarde de hoje. Por favor, se unam a nós a partir das 18 horas e tragam suas próprias bebidas”, dizia o convite.
Cerca de 40 pessoas teriam comparecido.
Nesta quarta, Boris Johnson pediu desculpas.
“Muitas pessoas fizeram sacrifícios extraordinários. Eu sei da raiva que sentem de mim e do governo quando pensam que as regras não estão sendo seguidas. Peço sinceras desculpas.”