O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos afirmou nesta terça-feira (22) que mais de 300 pessoas já morreram em protestos no Irã. As manifestações começaram após morte de Mahsa Amini, iraniana curda de 22 anos, detida no dia 13 de setembro por supostamente “violar” o código de vestimenta conservador do país.

Segundo a agência da ONU, a situação no país é “crítica” e ao menos 50 crianças morreram

“Instamos suas autoridades a atender às demandas das pessoas por igualdade, dignidade e direitos, em vez de usar força desnecessária ou desproporcional para suprimir os protestos”, disse um porta-voz do chefe de direitos humanos da ONU, Volker Turk.

Os números apresentados pela ONU são similares aos da ONG Iranian Human Rights Watch, que contabiliza 380 mortes desde o início dos protestos.