O Ministério da Justiça da Itália pediu a extradição de Robinho (foto) e de seu amigo Ricardo Falco, condenados em última instância a nove anos de prisão por estupro. O caso ocorreu em janeiro de 2013, em uma boate em Milão, quando o atacante e outros cinco brasileiros violentaram sexualmente uma jovem albanesa de 22 anos.

Responsável por acionar o governo italiano, o MP de Milão já foi informado sobre o envio da solicitação às autoridades brasileiras.

Em janeiro de 2022, a Suprema Corte italiana confirmou a condenação de Robinho e Falco, mantendo as penas impostas em primeira e segunda instâncias. Os outros quatro envolvidos no caso não foram encontrados pela Justiça e não puderam ser processados.

Apesar da solicitação do governo da Itália, a Constituição Federal proíbe a extradição de brasileiros.

A justiça italiana pode pedir o cumprimento da pena no Brasil, mas o Código Penal brasileiro determina que a sentença estrangeira só pode ser aplicada em caso de reparação de danos e homologação de tratados.