O populismo econômico de Bolsonaro em quatro atos
Jair Bolsonaro (foto) não tem mais vergonha de assumir que é um populista convicto. Sedento pela reeleição, o presidente sabe que os preços dos combustíveis, da conta de luz e dos alimentos não serão esquecidos pelo eleitores em 2022. E as brilhantes soluções propostas por ele e pela sua equipe não passam de intervencionismo barato na economia...
Jair Bolsonaro (foto) não tem mais vergonha de assumir que é um populista convicto. Sedento pela reeleição, o presidente sabe que os preços dos combustíveis, da conta de luz e dos alimentos não serão esquecidos pelo eleitores em 2022. E as brilhantes soluções propostas por ele e pela sua equipe não passam de intervencionismo barato na economia.
Como mostramos, o presidente afirmou na última semana que determinará ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que mude o regime de bandeiras tarifárias para reduzir o preço da conta de luz. Se isso for feito, a inflação tende a disparar em 2022.
No caso dos combustíveis, a ideia estapafúrdia para reduzir o valor da gasolina nas bombas é mudar a regra de cálculo do ICMS e provocar um rombo nas finanças dos estados. Ele só não conta aos seus eleitores que sua política de intervenções e ruídos afeta o preço do dólar, que é repassado para o custo do produto.
Para piorar, diante da ameaça de nova greve dos caminhoneiros, Bolsonaro prometeu hoje mais cedo que resolverá o problema da alta do diesel. Só esqueceu de detalhar como fará essa mágica.
O presidente também quer prorrogar o auxílio emergencial já que não consegue encontrar uma alternativa para turbinar o Auxílio Brasil. O programa que sucederá o Bolsa Família está engavetado no Congresso e o governo não sabe se terá dinheiro para aumentar o valor do benefício para R$ 300.
Bolsonaro só pensa naquilo.
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