

O Bradesco espera que a alta de juros nos Estados Unidos desvalorize as moedas de países emergentes em relação ao dólar em 21% nos 12 meses seguintes ao choque monetário. Na prática, a moeda americana ficará ainda mais cara em relação ao real.
Para se ter uma ideia, o dólar terminou o dia ontem (19) negociado a R$ 5,466. Com juros mais altos nos Estados Unidos, os investidores procuram a segurança dos títulos públicos dos países. Com isso, retiram recursos das economias emergentes.
“Já a moeda dos emergentes sofre uma depreciação mediana máxima de 7,2% no trimestre seguinte ao aumento de juros, acumulando queda de 21% nos doze meses seguintes ao choque monetário. Isso ocorre essencialmente por conta da persistência da queda dos preços das commodities e do petróleo, que retroalimentam a depreciação dessas moedas frente ao dólar”, afirmou a instituição financeira.