

Jair Bolsonaro (foto) adiou o corte adicional no IPI, de 25% para 33%, depois de se irritar com uma ação judicial do Pros pedindo a suspensão do decreto que aliviou a carga tributária sobre esses bens, relata a Folha.
O governo tem usado o aumento na arrecadação federal para anunciar cortes de tributos neste ano em que o presidente buscará a reeleição.
Prometida por Paulo Guedes, a nova redução do imposto deveria ter sido publicada na quinta-feira (31). Na quarta (30), porém, Bolsonaro avisou a seus auxiliares que não assinaria a medida, diante da tentativa do Pros de derrubar o corte inicial do IPI.
Segundo o jornal paulistano, integrantes do governo atribuem a investida judicial a uma articulação de parlamentares do Amazonas, na tentativa de blindar empresas que produzem na Zona Franca de Manaus.
A redução do IPI tiraria competitividade dos produtos fabricados na região, uma vez que eles já são isentos do imposto e não teriam nenhum benefício adicional.