Os ministérios da Educação, da Ciência e Tecnologia, da Saúde e da Defesa foram os mais afetados pelo bloqueio de R$ 8,2 bilhões estabelecido pelo governo de Jair Bolsonaro no orçamento deste ano. É o que mostra um levantamento realizado pela Instituição Fiscal Independente (IFI) a pedido da TV Globo.

O congelamento de recursos nas quatro pastas somados chega a R$ 6,4 bilhões, o que equivale a 78% do bloqueio total previsto no decreto publicado no início da semana.

A Educação teve R$ 2 bilhões congelados; Ciência, Tecnologia e Inovação, R$ 1,8 bilhão; Saúde, R$ 1,6 bilhão; Defesa, R$ 1 bilhão; Infraestrutura, R$ 455 milhões; Agricultura, R$ 277 milhões; Cidadania, R$ 257 milhões; Relações Exteriores, R$ 187 milhões; Comunicações, R$ 142 milhões; Justiça e Segurança Pública, R$ 141 milhões, Minas e Energia R$ 58 milhões; Turismo, R$ 55 milhões; e Mulher, Família e Direitos Humanos, R$ 23 milhões.

Além dos orçamentos dos ministérios, foram bloqueados R$ 888,3 milhões nas emendas de relator, conhecidas como “orçamento secreto”. Esse valor corresponde a 10,8% do total congelado pelo decreto.