Anúncio de pagamento de dívidas da Evergrande acalma mercados globais; entenda o caso Anúncio de pagamento de dívidas da Evergrande acalma mercados globais; entenda o caso
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Anúncio de pagamento de dívidas da Evergrande acalma mercados globais; entenda o caso

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Antonio Temóteo
2 minutos de leitura 22.09.2021 15:24 comentários
Economia

Anúncio de pagamento de dívidas da Evergrande acalma mercados globais; entenda o caso

O anúncio de que a Evergrande, gigante chinesa do setor imobiliário, honrará os compromissos de uma de suas subsidiárias trouxe alívio aos mercados asiático e global. A Hengda Real Estate Group, informou que pagará amanhã (23) 232 milhões de yuans, que equivalem a US$ 36 milhões, em juros de títulos de dívida com vencimento em setembro de 2025...

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Antonio Temóteo
2 minutos de leitura 22.09.2021 15:24 comentários 0
Anúncio de pagamento de dívidas da Evergrande acalma mercados globais; entenda o caso
Foto: Pixabay

O anúncio de que a Evergrande, gigante chinesa do setor imobiliário, honrará os compromissos de uma de suas subsidiárias trouxe alívio aos mercados asiático e global.

A Hengda Real Estate Group informou que pagará amanhã (23) 232 milhões de yuans, que equivalem a US$ 36 milhões, em juros de títulos de dívida com vencimento em setembro de 2025.

Além disso, o Banco do Povo, o banco central da China, injetou US$ 18,5 bilhões no sistema financeiro, provendo liquidez para bancos e corretoras. Com isso, o índice Xangai Composto subiu 0,40%, a 3.628,49 pontos.

Outro motivo para reduzir as tensões são os boatos de que o governo chinês planeja socorrer a empresa, com o fatiamento da companhia e a estatização dos ativos saudáveis.

Na semana passada, a Evergrande informou aos credores que não pagaria os juros da dívida com vencimento na última segunda (20). Os débitos da gigante chinesa ultrapassam os US$ 300 bilhões.

Em 30 de junho, a empresa reportou 2 trilhões de yuans (US$ 310 bilhões) em dívidas com detentores de títulos, bancos, empreiteiros de construção e outros credores.

Desse total, 240 bilhões de yuans (US$ 37,3 bilhões) venceriam em um ano, quase o triplo dos 86,8 bilhões de yuans (US$ 13,5 bilhões) que a companhia teria em caixa.

Economistas e investidores acenderam o sinal de alerta e compararam essa crise com a de 2008. Em setembro daquele ano, o banco norte-americano Lehman Brothers anunciou falência, com o estouro da bolha das hipotecas no mercado financeiro dos Estados Unidos.

Isso provocou um efeito dominó de perdas em instituições financeiras em vários países e resultou na maior crise econômica do mundo.

No caso da gigante chinesa do setor imobiliário, um eventual calote bilionário pode afetar bancos, seguradoras, pessoas físicas, fornecedores, prestadores de serviço e grandes fundos globais. 

Uma eventual quebra da empresa também derrubaria a cotação do minério de ferro, o que impactaria o Brasil, grande exportador do produto para o país asiático.

Apesar dos temores, a economista-chefe da OCDE, Laurence Boone, disse, em entrevista ao Valor Econômico, que o governo chinês tem como administrar o colapso financeiro da Evergrande.

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Antonio Temóteo

Antonio Temóteo é jornalista formado pelo UniCeub. Foi repórter do Correio Braziliense e do UOL. Nesse período, se especializou na cobertura política e econômica em Brasília. Acompanhou o impeachment de Dilma Rousseff e a aprovação de diversas pautas econômicas no Congresso Nacional. Entre outros prêmios, ganhou duas vezes o Esso de Informação Econômica e duas vezes o Abrapp, focado em matérias sobre fundos de pensão.

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