A semana em dois minutos: Apple, Microsoft, Amazon, Google e mais A semana em dois minutos: Apple, Microsoft, Amazon, Google e mais
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A semana em dois minutos: Apple, Microsoft, Amazon, Google e mais

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Redação O Antagonista
6 minutos de leitura 29.04.2022 18:56 comentários
Economia

A semana em dois minutos: Apple, Microsoft, Amazon, Google e mais

Nesta semana, grandes empresas de tecnologia divulgaram seus resultados no primeiro trimestre: Apple, Microsoft, Amazon, Google e Facebook. Aqui no Brasil, o grande destaque foi o balanço da mineradora Vale. Facebook (Meta) A Meta, antigo Facebook, divulgou seus resultados nesta semana. A empresa vinha com baixas expectativas devido aos resultados fracos divulgados em 2021 e o primeiro trimestre não foi tão animador para a empresa liderada por Mark Zuckerberg, que vem tendo dificuldades para crescer...

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A semana em dois minutos: Apple, Microsoft, Amazon, Google e mais
Foto: Pixabay

Nesta semana, grandes empresas de tecnologia divulgaram seus resultados no primeiro trimestre: Apple, Microsoft, Amazon, Google e Facebook. Aqui no Brasil, o grande destaque foi o balanço da mineradora Vale.

Facebook (Meta)

A Meta, antigo Facebook, divulgou seus resultados nesta semana. A empresa vinha com baixas expectativas devido aos resultados fracos divulgados em 2021 e o primeiro trimestre não foi tão animador para a empresa liderada por Mark Zuckerberg, que vem tendo dificuldades para crescer.

Mesmo com seu novo grande em ambicioso projeto, o Metaverso, a companhia apresentou um crescimento modesto no número de usuários ativos, na casa de 6%, e no da receita, que ficou em 7%, passando de US$ 26,1 bilhões (2021) para US$ 27,9 bilhões.

No entanto, seus custos e despesas subiram 31%, puxados principalmente por gastos relacionados a pesquisa e desenvolvimento. Com isso, o lucro líquido caiu 20%, US$ 7,4 bi (2022) vs. US$ 9,4 bi (2021).

Ainda assim, o mercado se animou com o resultado e as ações da Meta subiram 17%, mas ainda amargam uma queda de 46% desde setembro de 2021.

Google

Outro gigante de tecnologia que divulgou seus resultados foi o Google. A companhia apresentou crescimento de 23% na receita, com US$ 68 bilhões, em 2022, contra US$ 55 bi, em 2021. Já o lucro operacional cresceu 30%, com US$ 20 bilhões neste ano, versus US$ 16,4 bilhões, no mesmo período em 2021.

Apesar disso, o mercado não gostou dos números e suas ações caíram 2% — e, se considerarmos o topo histórico, as ações já negociam 20% abaixo da high.

A “má vontade” do mercado com a companhia se deve pelo resultado abaixo das expectativas com relação ao crescimento dos anúncios e pelo resultado mais fraco do que o esperado do YouTube, empresa que é muito relevante dentro do conglomerado do Google (a Alphabet).

Microsoft

A companhia fundada por Bill Gates foi outra gigante que divulgou os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2021 e, assim como o Google, mais uma vez, a dona do sistema Windows não parece ter sido tão impactada pelas crises globais que estamos enfrentando nos últimos anos e teve um crescimento de 18% da receita, com US$ 49,4 bilhões, em 2022, contra os US$ 41,7 bilhões de 2021.

No ano contra ano, a geração de caixa operacional registrou um aumento de 19%, com US$ 20,3 bilhões, versus US$ 17 bilhões, enquanto o lucro líquido foi de US$ 16,7 bilhões, em 2022, contra os US$ 15,5 bilhões em 2021, um crescimento de 7,7%.

Os bons números foram puxados, principalmente, pelo segmento de nuvem que inclui o Azure, que cresceu 26%, chegando a uma receita de US$ 19 bi, números acima das expectativas do mercado.

Com isso, suas ações foram impactadas positivamente, com uma alta de 5%.

Apple

Criada por Steve Jobs e maior empresa do mundo, a Apple apresentou um crescimento de 8,6% na receita, chegando a US$ 97,3 bilhões, uma geração de caixa operacional de US$ 29,9 bilhões ante US$ 27,5 bilhões, crescimento de 8,7%, e um lucro líquido que aumentou 6%, chegando ao valor de US$ 25 bilhões.

A empresa, que detém os direitos do iPhone, superou as estimativas dos analistas em quase todas as linhas de negócio, com exceção de acessórios, e anunciou um aumento de US$ 90 bilhões ao seu programa de recompra de ações já existentes.

Apesar do resultado acima das expectativas, a Apple informou que o desempenho do próximo trimestre deve sofrer com problemas na cadeia de distribuição, que deverão custar de US$ 4 a 8 bilhões, o que inclui impasses na oferta de chips. Além disso, o recente lockdown na China e a retirada de suas operações da Rússia também devem impactar negativamente suas receitas no próximo trimestre.

Amazon

Por fim, a Amazon foi a última a divulgar seus resultados. A gigante do varejo virtual não apresentou bons números ao mercado, com um crescimento da receita líquida de 7% na comparação ano contra ano. As receitas dos últimos 12 meses foram divididas entre 60% América do Norte, 26% Internacional e 14% AWS.

O resultado foi ruim: um prejuízo líquido de US$ 3,8 bilhões, revertendo um lucro de US$ 8,1 bilhões de dólares. O mercado não recebeu bem os números e as ações caíram 12% no dia de ontem. Já na comparação com o all time high, as ações da companhia estão caindo 32%.

Vale

Para encerrar, embora o foco do texto tenha sido as big techs, não poderíamos deixar de fora outro balanço divulgado nesta semana, o da Vale.

A mineradora apresentou um lucro trimestral de R$ 23 bilhões e o faturamento atingiu R$ 57 bilhões, um resultado positivo alinhado às expectativas do mercado, como já era possível de estimar com a prévia operacional divulgada anteriormente.

O resultado permitiu que a Vale anunciasse um programa de recompras de ações. A intenção da empresa é recomprar 10% das ações, o que irá custar cerca de 41 bilhões de reais, em um prazo de 18 meses.

Caso as condições de mercado se mantenham constantes e o preço do minério permaneça em 140 dólares por tonelada, a distribuição de dividendos deve ser elevada.

João Abdouni, analista CNPI na Inv Publicações

Nota: As big techs têm ocupado um espaço cada vez mais relevante nos mercados, já que o setor de tecnologia é um dos pilares do desenvolvimento econômico nos EUA e no mundo. As techs vieram para ficar. Por isso é tão importante para você, investidor, ter uma estratégia multimercados, que permita alocar seu capital em diferentes classes de ativos, buscando uma maior diversificação da sua carteira. Sócio e estrategista-chefe na Inv — casa de análise financeira independente —, Rodrigo Natali é especialista em macroeconomia doméstica e internacional. Com o auxílio de Nícolas Merola, analista financeiro certificado (CNPI), Natali simula, no programa Você Gestor, uma carteira multimercado em tempo real, com trades em posições de índice futuro, dólar, S&P 500, ações e opções. A ideia é que você SE TORNE SEU PRÓPRIO GESTOR multimercado na busca por “retornos expressivos”. Clique aqui e saiba mais sobre o programa Você Gestor.

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