Até onde vai o Centrão
Arthur Lira disse que, no fim de maio, Jair Bolsonaro estaria empatado com Lula nas pesquisas. Imagino que ele não acreditasse nisso. Imagino que ele não acreditasse também que a margem entre os dois subisse para 21 pontos...
Arthur Lira disse que, no fim de maio, Jair Bolsonaro estaria empatado com Lula nas pesquisas. Imagino que ele não acreditasse nisso. Imagino que ele não acreditasse também que a margem entre os dois subisse para 21 pontos.
O fato é que os números continuam sempre iguais. Nas últimas semanas, Jair Bolsonaro herdou uma parte do eleitorado de Sergio Moro, mas ele nunca superou os 40% dos votos no segundo turno. Como já repeti trezentas vezes, essa é a régua que uso para medir a ojeriza dos brasileiros pelo bolsonarismo, o único dado que não oscila de semana em semana.
Se a pesquisa do Datafolha for confirmada por outros institutos, o Centrão vai cuidar da própria vida. Arthur Lira está disposto a perder em outubro, mas não no primeiro turno, com uma margem tão estratosférica. Jair Bolsonaro, cada vez mais, representa as verbas do passado, e não as do futuro.
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