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Foto: Reprodução/ Carol Caminha/Gshow
Só cito nossa amizade porque ela é a expressão de sua generosidade: ele me deu muito, de maneira gratuita, e eu fui incapaz de retribuir.
Eu o conheci aos seis anos de idade, quando ele fazia propaganda de extrato de tomate para o meu pai, e voltamos a nos frequentar mais tarde, quando eu precisava dele (e ele não precisava de mim).
Foi uma amizade desigual. Mas ele, generoso, jamais me cobrou.
A minha dívida com Jô Soares é impagável. Não sou o único inadimplente, porém. O Brasil todo deve-lhe um bocado. E vai dever para sempre.
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