Nos meus mais de 100 anos de atividade proctojornalística, nunca vi coisa igual. Mesmo porque meus óculos estão vencidos (bem como meu prazo de validade) e, por isso mesmo, não enxergo mais nada. Enfim, essa treta do Ronaldinho Gaúcho (falsificado) no Paraguai, o país das coisas falsas, deve ter alguma ligação com a pan-epidemia mundial do Corona Vírus (o único vírus patrocinado por uma cerveja mexicana). Como todos sabem, tudo que vem do Paraguai é fabricado na China, e o que é pior: made in China.

Não entendo esses jogadores de futebol milionários. Os caras aparecem mais nas suas redes sociais do que com a bola no fundo das redes. Por que eles não abandonam o futebol real de uma vez por todas para aparecer só no Fifa Soccer? Se pelo menos fosse o Ronaldo Fenômeno, eu até entenderia uma fuga para o Paraguai. Cansado dos travestis brasileiros, o R9 buscaria novas experiências com os travestis paraguaios, pois, como todo mundo sabe, todo traveco é uma mulher falsificada.

Com a prisão do craque dentuço dos pampas, as relações Brasil-Paraguai estão abaladas, mesmo porque o Paraguai já avisou que tem uma bomba atômica. Certamente falsificada. Até mesmo a secretária da Cultura, Regina Duarte, a Bolsonarinha do Brasil, resolveu intervir para a libertação do Ronaldinho. Afinal, todo jogador de futebol é um artista.

Quem não está gostando nada dessa história é o Neymar, que, depois da história da loira sinistra, em Paris, desapareceu da mídia. E olha que ele está tentando de tudo. Tirou foto pelado em Mikonos, apareceu em uma rave em Ibiza com dez sósias da Bruna Marchezzini e foi recebido pelo Papa Francisco Buarque em pessoa. Mas nada disso adiantou. Desesperado com o seu súbito anonimato digital, Neymar está pensando em uma solução radical: voltar a jogar bola.

Agamenon Mendes Pedreira é sósia fake de si mesmo