Vélez Rodríguez, um zumbi no Ministério da Educação Vélez Rodríguez, um zumbi no Ministério da Educação
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Vélez Rodríguez, um zumbi no Ministério da Educação

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2 minutos de leitura 25.12.2019 14:30 comentários
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Vélez Rodríguez, um zumbi no Ministério da Educação

Sim, parece outro fato longínquo, mas foi em 2019. Ricardo Vélez Rodríguez chegou à cadeira de ministro da Educação graças à indicação de Olavo de Carvalho. Sua passagem pelo governo foi breve: não durou nem 100 dias. No começo do ano, o então ministro achou que seria uma boa ideia...

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Vélez Rodríguez, um zumbi no Ministério da Educação
Ricardo Velez Rodriguez

Sim, parece outro fato longínquo, mas foi em 2019. Ricardo Vélez Rodríguez chegou à cadeira de ministro da Educação graças à indicação de Olavo de Carvalho. Sua passagem pelo governo foi breve: não durou nem 100 dias.

No começo do ano, o então ministro achou que seria uma boa ideia enviar para todas as escolas do país um pedido para que alunos e professores fossem filmados cantando o hino nacional diante da bandeira do Brasil.

A circular era flagrantemente inconstitucional, pois além de tudo pedia para os estudantes repetirem o slogan “Brasil acima de tudo. Deus acima de todos”, usado na campanha de Jair Bolsonaro.

O Ministério Público Federal quis explicações. Em meio à polêmica, Vélez disse ter percebido o “erro” e mudou o comunicado sobre o hino.

A gestão dele desandou rapidamente. No terceiro mês do ano, doze funcionários da pasta haviam caído.

O principal motivo: Olavo de Carvalho.

Assim que o ministro colombiano removeu um grupo de olavistas de seus cargos, o ideólogo da Virgínia exigiu que militares também fossem retirados da pasta, acusando-os de perseguirem seus discípulos.

Bolsonaro cumpriu à risca cada exigência. Convocou Vélez e repassou o pedido do escritor.

Àquela altura, no entanto, o presidente já havia reclamado da gestão do MEC na TV e até admitido a falta de experiência de Vélez para a função.

O ministro era decepção para o Palácio do Planalto, pois não havia apresentado nada de concreto desde que fora indicado.

Sem apoio de militares, da opinião pública e do próprio presidente, Vélez virou um ministro morto-vivo no cargo.

Ele perdeu até mesmo o aval de Olavo, que o chamou de “traiçoeiro” nas redes sociais.

Por fim, no dia 5 de abril, uma sexta-feira, o noivado de Jair Bolsonaro com Vélez Rodríguez foi  rompido.

“Está bastante claro que não está dando certo o ministro Vélez. Na segunda-feira, vamos tirar a aliança da mão direita, ou vai para a esquerda ou vai para a gaveta”, afirmou o presidente.

No final do túnel, havia Abraham Weintraub.

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