No julgamento sobre o dossiê contra antifascistas, o advogado da Rede, autora da ação, afirmou que, quando cobrado a dar explicações sobre o material, no início de agosto, o Ministério da Justiça deu informações genéricas ao STF.

“No dia 6 de agosto, o ministério apresentou informações genéricas, sem contudo compartilhar o delicadíssimo dossiê com a Corte. Não se está a falar que houve descumprimento de ordem judicial, mas sim que as informações poderiam ser mais específicas, em nítida cooperação processual alinhada à mais estreita boa-fé. Afinal, toda a sociedade brasileira quer entender o que exatamente ocorreu e vem ocorrendo no ministério”, disse Bruno Gonçalves.

O advogado questionou o motivo de o material ter sido entregue só nesta semana ao STF.