O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Humberto Martins, negou pedido de liminar para conceder prisão domiciliar ao boliviano Jesus Einar Lima Lobo Dorado, acusado de chefiar o comércio de entorpecentes na fronteira brasileira com a Bolívia.

Na decisão, o ministro considerou não haver ilegalidade flagrante que justificasse a liminar.

“Considerando que o pedido se confunde com o próprio mérito da impetração, deve-se reservar ao órgão competente a análise mais aprofundada da matéria por ocasião do julgamento definitivo”, disse o ministro.

No pedido, a defesa alegou que Dorado tem diversos problemas de saúde, como insuficiência cardíaca, hipertensão, diabetes, obesidade mórbida e claustrofobia.

A prisão do boliviano foi decretada pela Justiça do Acre, o que gerou o pedido de extradição. Ele foi entregue aos agentes do Ministério da Justiça na cidade de Corumbá (MS), na fronteira com a Bolívia, e posteriormente encaminhado ao presídio de segurança máxima de Campo Grande.