

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, negou um pedido para revogar a prisão preventiva de um corretor financeiro denunciado por suposta participação em crimes de estelionato, por meio de falsos investimentos no mercado de criptomoedas.
Segundo o ministro, “não há ilegalidade na ordem de prisão que justifique a revogação da medida em regime de urgência”.
Segundo a denúncia do Ministério Público de São Paulo, os investigados do caso promoveram intensa campanha publicitária de divulgação da marca Criptbank e ofereceram aos potenciais investidores lucros de cerca de 10% ao mês.
Entretanto, o MP apontou que as vítimas, após entregarem seus recursos, não tinham mais acesso aos valores investidos. Os prejuízos, que teriam superado os milhões de reais, atingiram pessoas de pelo menos três estados: São Paulo, Minas Gerais e Maranhão.