

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifeste sobre a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro em investigações no Ministério da Educação.
O caso foi parar no STF após a PF anexar ao inquérito interceptação telefônica em que Milton Ribeiro diz à filha que teria recebido uma ligação de Bolsonaro, com um “pressentimento” de que haveria buscas na residência do ex-ministro.
Cabe à PGR avaliar se denúncias contra o presidente merecem uma investigação formal.
Ribeiro e seus amigos pastores foram presos no mês passado, por ordem da Justiça Federal no DF, mas acabaram soltos no dia seguinte por decisão do TRF-1.
Na semana passada o ministro Alexandre de Moraes também pediu que a PGR se manifestasse sobre possível interferência do presidente na PF, em outro caso aberto após a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça.