Sergio Moro não fechará "apoio institucional de igrejas" Sergio Moro não fechará "apoio institucional de igrejas"
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Sergio Moro não fechará “apoio institucional de igrejas”

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Claudio Dantas
2 minutos de leitura 31.01.2022 12:49 comentários
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Sergio Moro não fechará “apoio institucional de igrejas”

Como registramos mais cedo, Sergio Moro vai lançar em Fortaleza, no dia 7 de fevereiro, uma 'carta de princípios aos cristãos'. No esforço para atrair o voto conservador, o texto traz posicionamentos sobre temas polêmicos, como aborto, liberdade religiosa, ideologia de gênero e erotização precoce...

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Sergio Moro não fechará “apoio institucional de igrejas”
Reprodução/STF
Como registramos mais cedo, Sergio Moro vai lançar em Fortaleza, no dia 7 de fevereiro, uma ‘carta de princípios aos cristãos’. No esforço para atrair o voto conservador, o texto traz posicionamentos sobre temas polêmicos, como aborto, liberdade religiosa, ideologia de gênero e erotização precoce.
Segundo Uziel Santana, conselheiro do ex-juiz e ex-presidente da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure), a carta contempla sugestões de diversas lideranças religiosas e ataca a “erotização precoce promovida por certos grupos, inclusive nos meios acadêmicos, fala de combate às drogas e da importância da família”.

“Sobre o aborto, Moro defende a legislação atual a partir do princípio de que as duas vidas importam, tanto a da mulher como a do bebê não nascido”, disse a O Antagonista.

No documento, consta ainda que o ex-juiz buscará na campanha o “apoio individual das lideranças eclesiásticas e de influenciadores, mas não será fechado o apoio institucional de igrejas”.

“Para evitar quaisquer constrangimentos pessoais, coações espirituais ou distorções do pleito eleitoral por meio do chamado ‘voto de cabresto’, respeitando a autonomia da consciência e liberdade individual”, diz o texto, que cita artigos da lei eleitoral sobre proibição de barganha ou trocas de favores e uso dos templos para promover candidaturas.

 

“O evento do dia 7 será local, mas com abrangência nacional”, afirma Uziel. O conselheiro de Moro ressalta que a busca pelo voto conservador, especialmente o evangélico, é um caminho natural depois da decepção com Bolsonaro.

“O governo Bolsonaro deixou órfão grande parte do segmento evangélico ao abandonar o combate à corrupção, se abraçar ao patrimonialismo. E, com relação a pautas morais, também deixou para trás vários temas, inclusive o da liberdade religiosa, que era até maior no governo Dilma do que agora. Todo o movimento de liberdade religiosa na gestão de Damares Alves acabou.

 

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Claudio Dantas

Claudio Dantas é diretor-geral de Jornalismo de O Antagonista. Com mais de duas décadas cobrindo o poder, já atuou nas redações de EFE, Correio Braziliense, Folha de S. Paulo e IstoÉ. Ganhou os prêmios Esso, Embratel e Direitos Humanos. Está entre os jornalistas mais influentes do Twitter e venceu três vezes o iBest de melhor veículo de política.

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