O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) enviou hoje um ofício a Eduardo Pazuello para pedir a inclusão da vacina chinesa contra Covid-19, testada em São Paulo, no cronograma nacional de vacinação.

O documento foi entregue um dia após os secretários se reunirem com Élcio Franco, do Ministério da Saúde.

Como mostramos, a pasta apresentou um plano de vacinação incluindo somente a vacina produzida por Oxford, o que irritou o secretário de Saúde de SP, Jean Gorinchteyn.

“O CONASS, cordialmente, solicita ao Ministério da Saúde a adoção das medidas necessárias e imediatas para incorporação ao Programa Nacional de Imunização – PNI das vacinas para COVID-19 produzidas pelo Instituto Butantan, em parceria com a empresa farmacêutica Sinovac Life Science, assim como a de quaisquer outras vacinas produzidas e testadas por outras indústrias, que possuam condições de eficácia, segurança e produção disponível para iniciar a vacinação da população brasileira no mês de janeiro de 2021, ou no menor espaço temporal possível”, escreve Carlos Lula, presidente do Conass, no ofício.

O cronograma apresentado pelo Ministério da Saúde aos secretários prevê que a vacina será aplicada a partir de janeiro de 2021. Em abril, a pasta espera conseguir o IFA, um registro para a importação de insumos, e comece a produzir o imunizante em território nacional.

O plano envolve distribuir 100 milhões de doses da vacina importada no primeiro semestre. Com a produção em território nacional, outras 100 milhões a 165 milhões de doses seriam liberadas no segundo semestre.