

A revelação feita por Crusoé de que o Itamaraty escondeu da CPI da Covid reuniões mantidas pelo ex-ministro Ernesto Araújo e Filipe Martins – chefe da assessoria internacional de Bolsonaro – com integrantes do alto escalão do gabinete de Benjamin Netanyahu acendeu um sinal de alerta entre integrantes do colegiado que investigam a viagem a Israel, diz a revista.
“A comissão avalia investigar se a ‘viagem do spray‘ encomendada por Jair Bolsonaro teve alguma relação com a eventual compra do software espião Pegasus, desenvolvido pela empresa israelense NSO. A suspeita é reforçada porque a viagem comandada pelo então chanceler tratou de assuntos não relacionados à pandemia.”