

A deputada Marina Helou (Rede), relatora do processo contra o colega Frederico D’Ávila (PSL) no Conselho de Ética da Alesp, defendeu que ele seja afastado do cargo por três meses sem salário. Em outubro, o parlamentar chamou o pontífice de “vagabundo”.
No parecer apresentado nesta semana, Helou entendeu que o deputado do PSL quebrou o decoro parlamentar e cometeu intolerância religiosa.
“A escolha pela suspensão de 3 meses passa pela proporcionalidade da pena com relação à gravidade do ato. É uma questão que diz respeito a imunidade parlamentar, código de ética e intolerância religiosa. Além disso, precisamos levar em consideração a composição política nessa proposta de pena. Há um forte movimento pela absolvição do deputado nesse caso. Durante esse período, ele ficaria sem acesso ao gabinete e sem receber salário“, disse ela ao G1.