

Marcelo Queiroga se enrolou nesta quinta (16) para explicar supostas ‘evidências científicas’ para retirar adolescentes sem comorbidades do programa nacional de vacinação.
Uma repórter questionou o ministro: “O senhor falou que não existe evidência científica aí então para embasar um adiantamento, uma aplicação das doses de (sic) adolescentes, crianças de 12 a 17 [anos] que não possuem comorbidades. Então eu gostaria de saber o que antes havia embasado o Ministério da Saúde para que sugerisse essa aplicação, como o senhor disse, a partir do dia 15 de setembro?”.
Como já mostramos, em 2 de setembro o Ministério da Saúde publicou nota técnica em que orientava que a vacinação de todos os adolescentes de 12 a 17 anos deveria começar a partir do dia 15.
Queiroga se enrolou para responder: “Bom, eu falei evidências científicas sólidas. E a decisão, ela pode ser baseada em opinião de especialistas. E a medicina e a ciência, como aqui já foi comentado, ela (sic) é dinâmica. E a posição das autoridades regulatórias e sanitárias, ela pode mudar”.
Em sua primeira versão, porém, Queiroga disse ter removido os adolescentes sem comorbidades da vacinação porque estados e municípios haviam se antecipado ao PNI, vacinando os jovens antes de 15 de setembro, e assim consumindo doses destinadas aos adultos.
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