Quase um terço dos cargos de segundo e terceiro escalão da Esplanada dos Ministérios permanece acéfalo. De aproximadamente 800 cargos, são ao menos 247 vagas em secretarias, diretorias, autarquias e outros que estão sem comando.

O governo Lula tem tido dificuldade em preencher esses cargos, que são alvo de disputas por partidos do Centrão como União Brasil, PSD e MDB. 

As pastas com maiores defasagens, em números absolutos, são Ciência, Tecnologia e Inovação, com 18 comandos vagos, Meio Ambiente, com 15 postos sem comando e Relações Exteriores, com 11. Os números têm por base um levantamento da consultoria Ética, inteligência política com dados coletados até a quinta-feira (23).

Pastas estratégicas como a Casa Civil também não avançaram na definição. É o exemplo da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que está chefiada pelo adjunto, Alessandro Moretti.

No Ministério da Economia nenhum dos órgãos colegiados teve definição de comando. Entre eles estão o Carf e o Confaz.