"Pode ser que eu receba uma nova orientação", diz Barros, sobre projeto da jogatina "Pode ser que eu receba uma nova orientação", diz Barros, sobre projeto da jogatina
O Antagonista

“Pode ser que eu receba uma nova orientação”, diz Barros, sobre projeto da jogatina

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Diego Amorim
2 minutos de leitura 23.02.2022 15:27 comentários
Brasil

“Pode ser que eu receba uma nova orientação”, diz Barros, sobre projeto da jogatina

O deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro na Câmara, deu a entender que o posicionamento do Planalto em relação ao projeto que libera a jogatina no Brasil não está claro. Por telefone, da antessala de Jair Bolsonaro, ele disse a O Antagonista que tem o posicionamento contrário, mas "pode ser" que receba uma nova orientação sobre o tema...

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Diego Amorim
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“Pode ser que eu receba uma nova orientação”, diz Barros, sobre projeto da jogatina
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro na Câmara, deu a entender que o posicionamento do Planalto em relação ao projeto que libera a jogatina no Brasil não está claro.

Por telefone, da antessala de Jair Bolsonaro, ele disse a O Antagonista que tem o posicionamento contrário, mas “pode ser” que receba uma nova orientação sobre o tema.

“Eu tenho um posicionamento contrário, mas pode ser que eu receba uma nova orientação.”

Como temos noticiado, Arthur Lira quer votar a proposta ainda nesta quarta-feira (23).

Ponderamos com Ricardo Barros (foto) que Bolsonaro parece fazer um jogo duplo, como a Crusoé noticiou. O presidente promete vetar, caso o projeto seja aprovado na Câmara e no Senado, mas não estaria disposto a fazer esforço algum para impedir eventual derrubada do veto.

“O presidente tem a posição dele. Mas vamos aguardar. O projeto é polêmico, mas tem ‘apoiamento’ para a formalização da atividade.”

Desde que assumiu o governo, Jair Bolsonaro e a família são pressionados por líderes do Centrão a trabalhar a favor da legalização dos jogos de azar. Durante a campanha em 2018, o então candidato dizia que os cassinos serviam para “lavar dinheiro” e “destruir as famílias” — leia aqui.

No fim de 2019, Bolsonaro recebeu para um almoço, no Palácio do Planalto, um grupo de parlamentares — liderado pelos deputados Elmar Nascimento (DEM) e Paulinho da Força (Solidariedade) — que defende a legalização dos jogos de azar e já estava se movimentando para colocar a matéria em votação. Menos de um mês depois, Flávio Bolsonaro viajou a Las Vegas.

Um dos parlamentares envolvidos no debate já disse a O Antagonista que “os olhos do presidente brilham” quando pedem para ele imaginar a Costa Verde — litoral sul do Rio de Janeiro, onde a família Bolsonaro tem casa — repleta de cassinos à beira-mar. As negociações indicam que, se aprovada a liberação da jogatina, Foz do Iguaçu e regiões do Nordeste também receberiam investimentos quase que imediatamente.

Em maio de 2020, o então ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônioadmitiu pela primeira vez o plano do governo Bolsonaro de instalar cassinos no Brasil. Assista aqui ao nosso vídeo sobre o tema. E leia aqui uma reportagem da Crusoé.

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Diego Amorim

Se formou em jornalismo pela UnB. Trabalhou no Blog do Noblat e no Correio Braziliense. Gosta da notícia e dos bastidores dela em qualquer área. Entre outros prêmios, ganhou duas vezes o Esso de Informação Econômica e duas vezes o Embratel. Está em O Antagonista desde abril de 2016, quando se juntou à equipe para a cobertura do impeachment de Dilma Rousseff. Desde então, não tem dado sossego a políticos de todos os partidos em Brasília. É chefe de redação de O Antagonista em Brasília.

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