O plano de governo de Jair Bolsonaro não menciona mudança na política de preços da Petrobras (foto). O texto apenas fala sobre a manutenção das privatizações, sem citar a estatal nominalmente.

O documento menciona a escalada nos preços dos combustíveis devido à guerra na Ucrânia, à pandemia e ao desequilíbrio nas cadeias de fornecimento global. Também, defende que se garanta “estabilidade econômica”.

“Vale mencionar que o governo continuará rigorosamente respeitando o regime de metas da inflação”, diz o documento.

De forma genérica, o plano de Bolsonaro reitera a continuidade da política de privatizações, sem mencionar o nome da Petrobras. “Desoneração do Estado de atividades que podem perfeitamente ser exercidas por entes privados”, afirma um trecho.

A estatal é objeto de críticas por parte do presidente, devido aos reajustes nos preços. O chefe do Executivo já atacou publicamente a política de paridade internacional (PPI) que a petroleira adota. 

Em seu mandato, Bolsonaro trocou o comando da Petrobras quatro vezes e patrocinou projeto para reduzir impostos sobre os combustíveis.