

Após os discursos golpistas de Jair Bolsonaro nos atos deste 7 de Setembro, Rodrigo Pacheco decidiu cancelar as sessões deliberativas remotas e as reuniões de comissões do Senado previstas para amanhã (8) e quinta-feira (9).
O presidente da Casa teria tomado a decisão por avaliar que não há clima para votações e nem garantia de segurança para senadores e servidores. Segundo o Estadão, a medida foi interpretada como o primeiro reflexo da radicalização de Bolsonaro contra as instituições.
O comunicado de Pacheco foi enviado aos parlamentares por mensagem na noite desta terça (7) e confirmado pela assessoria da Presidência do Senado.
Com isso, não haverá a audiência com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que estava marcada para amanhã na Comissão de Acompanhamento da Covid-19.
O presidente do Senado e o da Câmara, Arthur Lira, foram cobrados para que reagissem à altura ao discurso do presidente da República —que, entre outros pontos, disse que não cumprirá decisões de Alexandre de Moraes e insistiu no voto impresso, proposta já rejeitada pelo Congresso.