A operação que prendeu Marcelo Crivella, no âmbito das investigações do suposto “QG da Propina”, teve sete mandados de prisão expedidos.

As medidas foram autorizadas pela desembargadora do TJ do Rio Rosa Helena Penna Macedo Guita.

De acordo com as investigações, empresas interessadas em fechar contratos com a prefeitura do Rio de Janeiro tinham de repassar dinheiro a Rafael Alves, irmão de Marcelo Alves, então presidente da Riotur. Crivella nega a existência do esquema ilegal.

O Ministério Público informou que a ação de hoje corre em sigilo.

Eis os alvos:

— Marcelo Crivella (Republicanos), prefeito do Rio e bispo licenciado da Universal;

— Rafael Alves, empresário e irmão de Marcelo Alves, ex-presidente da RioTur;

— Fernando Moraes, delegado aposentado e ex-vereador no Rio de Janeiro;

— Mauro Macedo, tesoureiro da campanha de Marcelo Crivella;

— Eduardo Lopes, ex-senador (suplente de Crivella) e ex-presidente da RioTur, que é considerado foragido;

— Cristiano Stockler, empresário;

— Adenor Gonçalves, empresário.