Orçamento secreto resulta em um Congresso com senhores e vassalos
Na Crusoé, Carlos Graieb comenta as reportagens que O Antagonista publicou ao longo desta terça (10) detalhando as emendas do orçamento secreto. "Os números começam a comprovar aquilo que se imaginava. A lógica para a distribuição do dinheiro foi puramente política, sem nenhum critério objetivo que se possa discernir"...
Na Crusoé, Carlos Graieb comenta as reportagens que O Antagonista publicou ao longo desta terça (10) detalhando as emendas do orçamento secreto. “Os números começam a comprovar aquilo que se imaginava. A lógica para a distribuição do dinheiro foi puramente política, sem nenhum critério objetivo que se possa discernir”.
“A divulgação dos valores deixa evidente que surgiram castas entre deputados e senadores. Há os multimilionários, os remediados e os excluídos da festa das emendas — sendo que os primeiros, obviamente, têm mais chances de se reeleger do que os últimos. Se isso não é bom para os parlamentares, também não é bom para seus eleitores: a probabilidade de uma cidade ou região terem suas carências atendidas aumenta se os representantes locais toparem ser vassalos de Arthur Lira ou Rodrigo Pacheco [na foto, com Jair Bolsonaro] e diminui caso eles se mantenham independentes. Ao menos em tese, a possibilidade de novos políticos conseguirem substituir os velhos nomes que ‘entregam’ também se reduz.”
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