O ministro do TSE Edson Fachin afirmou que as operações irregulares na campanha de Davi Alcolumbre (DEM) para o Senado em 2014 somaram R$ 147 mil. O Tribunal analisa hoje (4)  recursos interpostos contra decisões do TRE do Amapá, que, em 2016, negou pedido de cassação do diploma de Alcolumbre.

“As contas relativas à campanha ficam manchadas entre outras circunstâncias pela presença de: notas fiscais inidôneas, escrituração inconsistente, contratação de fornecedor sem capacidade técnica, deposito de cheques para pagamento de despesas na conta do tesoureiro da campanha. Uma série de elementos que uma vez conjugados apontam que parte dos serviços formalmente contratados não foi efetivamente prestado”, disse o ministro.

Em ações de investigação judicial eleitoral e de impugnação de mandato eletivo, a coligação A Força do Povo, o [então] PMDB estadual e o então candidato Gilvan Borges (PMDB) alegam que Alcolumbre teria praticado, entre outros, abuso de poder econômico e político durante a campanha ao Senado em 2014.