

A ONU confirmou nesta quinta-feira (16) que presidentes, primeiros-ministros e diplomatas que participarem da Assembleia-Geral na próxima semana, em Nova York, não serão obrigados a apresentar certificados de vacinação, informa a agência Reuters.
A medida interessa ao governo brasileiro, já que Jair Bolsonaro, que fará o discurso de abertura em 21 de setembro, afirma não ter sido imunizado.
O presidente da Assembleia-Geral, Abdulla Shahid, notificou os 193 membros da ONU sobre a decisão em uma carta, depois de dizer a eles na terça-feira (14) que apoiava a exigência de comprovante de vacinação feita pela cidade de Nova York.
Shahid voltou atrás depois que a Rússia se opôs, dizendo que a medida seria discriminatória. O próprio secretário-geral das Nações Unidas, o português António Guterres, declarou em entrevista que a entidade “não pode dizer a um chefe de Estado que, se ele não estiver vacinado, não poderá entrar na ONU”.