

Ganha corpo no entorno do governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite, derrotado pelo paulista João Doria nas prévias do PSDB, a seguinte leitura do cenário eleitoral: até março do ano que vem, véspera da janela para trocas partidárias, João Doria não terá decolado nas pesquisa eleitorais e o teto de crescimento de Sergio Moro, dado pela rejeição ao seu nome, ficará evidente.
Isso poderia dar ensejo a um rearranjo na Terceira Via e até mesmo abrir uma nova oportunidade para Leite disputar as eleições presidenciais.
O governador gaúcho não pretende assumir nenhum cargo no PSDB, nem mesmo a presidência, que poderia obter num cenário em que Doria se movimenta para unir o partido ao seu redor. Nos próximos dois meses, ele deve falar pouco e ouvir muito – inclusive, o que líderes de outras legendas têm a dizer.