Ricardo Kotscho, ex-secretário de Imprensa do governo Lula, está preocupado porque Jair Bolsonaro criou o Centro de Inteligência Nacional, o CIN, que vem se somar ao Sistema Brasileiro de Inteligência, do qual faz parte a Agência Brasileira de Inteligência, a Abin.  Kotscho comparou todo esse aparato à Gestapo, a polícia secreta nazista.

Ele disse: “Não será certamente por falta de informações que o governo deixará de funcionar, agora que conta com um arsenal de espionagem política para Gestapo (acrônimo em alemão de Geheime Staatspolizei) nenhuma botar defeito.”

Como inteligência, com maiúscula ou minúscula, não é o forte do país, não há com o que se preocupar. Qualquer dossiê produzido por espiões brasileiros é ruim no conteúdo e logo é descoberto, porque no Brasil nada fica secreto por muito tempo. O dossiê pode ser governamental, como o do Ministério da Justiça de Bolsonaro sobre os “antifascistas”, ou completamente ilegal, como o dos aloprados lulistas contra José Serra. Mas o teor nunca ultrapassará o limite do vagabundo, ao contrário dos relatórios da Gestapo.

Podem ficar despreocupados, senhores, nada mudou desde que o ex-chefe de Kotscho saiu do poder.

A única coisa sobre a qual devemos reclamar é que mais dinheiro dos pagadores de impostos irá para o ralo em Brasília.