Em abril de 2019, o então ministro Mandetta anunciou que o governo iria aplicar R$ 120 milhões em reformas nos seis hospitais federais no Rio de Janeiro.

“A autorização e a definição do valor já foi dada. Agora vem a fase de entrar no sistema e fazer a análise dos projetos,”, disse o então ministro à Agência Brasil.

Mandetta deu as declarações ao lado do então ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Floriano Peixoto. Hoje Floriano também não é mais ministro; virou presidente dos Correios.

Em janeiro deste ano, O Antagonista questionou o Ministério da Saúde sobre em que pé estavam as reformas nos hospitais federais do RJ. Na época, a assessoria de imprensa informou que “até o momento, os projetos de obras estão em fase de cumprimento das exigências legais para que sejam iniciadas”.

Questionado novamente em março e abril, o ministério não respondeu a perguntas mais específicas.

Por meio da Lei de Acesso à Informação, a Coordenação-Geral de Atenção Hospitalar e Domiciliar do ministério respondeu a O Antagonista na noite deste domingo (17) que “não possuímos propostas de hospitais federais cadastrados (sic) até o presente momento”.

As reformas anunciadas por Mandetta há mais de um ano não apenas não saíram do papel.

Sequer estão no papel.