O desembargador Nogueira Diefenthäler está prestes a julgar no Tribunal de Justiça de São Paulo recurso de Ricardo Salles contra uma condenação por improbidade administrativa. Se o recurso for negado, o ministro pode ser obrigado a deixar o cargo.

Em 2018, o ministro do Meio Ambiente foi condenado em primeira instância, acusado de fraudar o processo do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê, quando foi secretário estadual de São Paulo, em 2016.

Na semana passada, o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) pediu pressa no julgamento, especialmente após a divulgação da reunião ministerial de 22 de abril em que Salles defendeu “passar a boiada” em processos de desregulamentação no setor ambiental.

Diefenthäler deu 5 dias para Salles e o Ministério Público informarem se o caso já pode ser julgado. O processo está pronto de janeiro para decisão. Se confirmada a condenação em segunda instância, o ministro fica inabilitado para exercer o cargo por três anos.