Juiz do caso Mariana Ferrer diz à Corregedoria que vídeo de audiência foi manipulado pelo Intercept e mostra falas suprimidas Juiz do caso Mariana Ferrer diz à Corregedoria que vídeo de audiência foi manipulado pelo Intercept e mostra falas suprimidas
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24.11.2020

Juiz do caso Mariana Ferrer diz à Corregedoria que vídeo de audiência foi manipulado pelo Intercept e mostra falas suprimidas

O juiz Rudson Marcos, responsável pelo caso Mariana Ferrer, pediu à Corregedoria Geral de Justiça de Santa Catarina o arquivamento da reclamação disciplinar apresentada contra ele. O magistrado alega que o vídeo da audiência, divulgado pelo site The Intercept, foi "altamente manipulado"...

O juiz Rudson Marcos, responsável pelo caso Mariana Ferrer, pediu à Corregedoria Geral de Justiça de Santa Catarina o arquivamento da reclamação disciplinar apresentada contra ele. O magistrado alega que o vídeo da audiência, divulgado pelo Intercept, foi “altamente manipulado”.

Segundo ele, o conteúdo divulgado são “fragmentos de atos processuais” referentes a duas audiências instrutórias, “que somadas perfazem cerca de 300 (trezentos) minutos de duração, e que foram fragmentadas e juntadas, por técnicas de edição e manipulação”.

Marcos detalha que, ao longo das audiências, fez 37 intervenções durante as falas do promotor, dos defensores públicos e do advogado de defesa do réu André de Camargo Aranha. No segundo dia, quando apenas falou o advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho, foram 14 intervenções.

Ele anexa em sua defesa um parecer técnico produzido pelo perito Wanderson Castilho, com a conclusão de que o vídeo foi, “propositalmente, editado e manipulado diversas vezes”, que as falas do magistrado e do promotor “foram suprimidas” e tiveram sua ordem original “deliberadamente alterada, com a finalidade de induzimento dos espectadores a erro”.

O magistrado ressalta que “não há na sentença prolatada nos autos qualquer menção à expressão ‘estupro culposo'”, cunhada pela reportagem. “Neste contexto, inexistem elementos que justifiquem a instauração de procedimento disciplinar contra o Magistrado Reclamado, de modo que se requer o recebimento das presentes informações, com os documentos que acompanham, para a finalidade de ser promovido o arquivamento da presente Reclamação Disciplinar”, escreve. 

Entre os documentos protocolados, Rudson Marcos anexou vídeo produzido pelo perito que mostra os trechos editados e a versão original.

Assista:

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Juiz do caso Mariana Ferrer diz à Corregedoria que vídeo de audiência foi manipulado pelo Intercept e mostra falas suprimidas

O juiz Rudson Marcos, responsável pelo caso Mariana Ferrer, pediu à Corregedoria Geral de Justiça de Santa Catarina o arquivamento da reclamação disciplinar apresentada contra ele. O magistrado alega que o vídeo da audiência, divulgado pelo site The Intercept, foi "altamente manipulado"...

O juiz Rudson Marcos, responsável pelo caso Mariana Ferrer, pediu à Corregedoria Geral de Justiça de Santa Catarina o arquivamento da reclamação disciplinar apresentada contra ele. O magistrado alega que o vídeo da audiência, divulgado pelo Intercept, foi “altamente manipulado”.

Segundo ele, o conteúdo divulgado são “fragmentos de atos processuais” referentes a duas audiências instrutórias, “que somadas perfazem cerca de 300 (trezentos) minutos de duração, e que foram fragmentadas e juntadas, por técnicas de edição e manipulação”.

Marcos detalha que, ao longo das audiências, fez 37 intervenções durante as falas do promotor, dos defensores públicos e do advogado de defesa do réu André de Camargo Aranha. No segundo dia, quando apenas falou o advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho, foram 14 intervenções.

Ele anexa em sua defesa um parecer técnico produzido pelo perito Wanderson Castilho, com a conclusão de que o vídeo foi, “propositalmente, editado e manipulado diversas vezes”, que as falas do magistrado e do promotor “foram suprimidas” e tiveram sua ordem original “deliberadamente alterada, com a finalidade de induzimento dos espectadores a erro”.

O magistrado ressalta que “não há na sentença prolatada nos autos qualquer menção à expressão ‘estupro culposo'”, cunhada pela reportagem. “Neste contexto, inexistem elementos que justifiquem a instauração de procedimento disciplinar contra o Magistrado Reclamado, de modo que se requer o recebimento das presentes informações, com os documentos que acompanham, para a finalidade de ser promovido o arquivamento da presente Reclamação Disciplinar”, escreve. 

Entre os documentos protocolados, Rudson Marcos anexou vídeo produzido pelo perito que mostra os trechos editados e a versão original.

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