Jair Bolsonaro disse hoje, na live, que cabe ao Legislativo e não ao Judiciário decidir se haverá voto impresso no país. Em 2015, o Congresso aprovou emenda de Bolsonaro para implantar o sistema, mas o Supremo derrubou em 2018.

Ele disse que a decisão foi uma interferência e repetiu que o problema da votação nos Estados Unidos foi a falta de confiança e transparência.

“A gente não pode permitir que em 22, temos uma eleição aqui, que ele [o voto] não possa ser auditado. Quem acredita que o voto eletrônico vale, tudo bem, não vou discutir contigo. Agora, tem muita gente que não acredita, e temos que respeitar esse lado de cá.”

“Agora, custa alguma coisa para a gente ter o voto impresso ao lado da urna eletrônica? Ou seja, você vai votar de forma como sempre votou, mas vai aparecer ao lado impresso as pessoas que você votou, para presidente, senador, governador, deputado federal e estadual. Aperta o botão e o voto é confirmado e cai dentro de uma urna. Houve desconfiança, podem ser auditadas as seções”, afirmou.

“Qual o problema disso? Estão com medo? Já acertaram a fraude para 22? Só posso entender isso aí. Não posso esperar chegar 2022, nem sei se vou ser candidato, para começar a reclamar. Temos que aprovar o voto impresso. Quem vai decidir? É o Congresso Nacional”, disse.

“Se o Congresso achar que não deve ter voto impresso, vamos nesse eletrônico, mesmo. Vamos ver que bicho vai dar em 2022. Mas temos que ver o exemplo de outros países se são bons ou não para a gente adotar aqui.”