

Gilmar Mendes, como registramos, já tem em seu gabinete dois recursos (um de Napoleão Maia e outro da OAB) contra a investigação da Lava Jato do Rio sobre a atuação de bancas de advocacia no âmbito da Operação E$quema S.
Há dois anos, o MPF no Rio pediu o impedimento do ministro em ação que envolvia Orlando Diniz, o ex-presidente da Fecomércio que agora delatou os repasses de R$ 151 milhões a diversos escritórios de advocacia.
Gilmar nunca deu bola para as queixas e chegou a conceder habeas corpus a Diniz.
Os procuradores alegavam para o impedimento do ministro a existência de patrocínios da Fecomércio para o Instituto Brasiliense de Direito Público (fundado por Gilmar), e repasses milionários para a FGV, parceira do IDP em vários eventos jurídicos.
Houve ainda outro pedido de impedimento na investigação de Jacob Barata Filho. Na ocasião, o MPF alegou a relação de parentesco entre Guiomar Feitosa, mulher de Gilmar, e Chiquinho Feitosa, sócio de Barata.
Ocorre que a filha de Chiquinho, Tatiana Feitosa, é casada com Caio Rocha, que está entre os advogados investigados agora na E$quema S.