Além de Sergio Moro, Gilmar Mendes passou a atacar Rodrigo Janot, por causa da homologação da delação de Joesley Batista — algo que não tem nada a ver com a suspeição em julgamento hoje pela Segunda Turma.

Gilmar lembrou que, quando a delação do empresário foi homologada, um dos ministros do STF (ele não citou quem), disse que o ato deveria ser realizado em “lealdade ao procurador-geral“.

“Nós devíamos lealdade à Constituição. Eu disse na presença que não devíamos lealdade ao Ministério Público. Depois se revelou tudo aquilo que nós sabemos do procurador-geral Janot. Hoje há um index das pessoas que são citadas no Supremo Tribunal Federal. Sugiro que façam um index daqueles que não são citados no Supremo Tribunal Federal. De alguma forma, há até uma vergonha, algo recôndito. Ninguém quer ter estado com Janot, tendo em vista os males que ele fez às instituições, ao Ministério Público, ao Supremo e ao Brasil”, disse.