

Gilberto Kassab, presidente do PSD, repetiu a O Antagonista o que disse a Míriam Leitão: segundo ele, seu partido apoiará o impeachment de Jair Bolsonaro “se a escalada contra a democracia continuar”.
A linha de corte, acrescentou Kassab a este site, será a postura do presidente da República nos atos de amanhã, 7 de Setembro.
“Se ele subir o tom… Ele tem se manifestado [contra a democracia], quase ultrapassou a linha, mas ainda não ultrapassou.”
Perguntamos o que seria esse “ultrapassar a linha”.
“Vamos aguardar as manifestações de amanhã. Se ele ultrapassar a linha do suportável, do ponto de vista político, e ficar claro que ele trabalha para dar o golpe, que vai partir para as ações, e não estará mais somente nas manifestações, é evidente que ninguém vai esperar ele dar o golpe.”
Kassab insistiu:
“Vamos observar amanhã. Caso fique constatado, pela observação com análise política, que efetivamente há um trabalho do presidente para o golpe, seria um absurdo não trabalharmos pelo impeachment.”
Bolsonaro deverá participar dos atos de amanhã na Esplanada dos Ministérios e na Avenida Paulista.