Geraldo Alckmin (foto) estava à vontade no encontro de centrais sindicais de que participou nesta quinta-feira, ao lado de Lula (foto). 

Desde o começo do ano, o ex-governador paulista vem cumprindo uma agenda de visitas a sindicatos. Foram mais de vinte, ligados à UGT e à Força Sindical. Só entidades associadas à CUT ainda olham torto para o antigo tucano.

Em seus encontros com lideranças que representam desde padeiros até ferroviários,  Alckmin se converteu à tese de que é preciso seguir o exemplo espanhol e rever a reforma trabalhista realizada durante o governo Temer. 

Ele se convenceu, especialmente, que é preciso assegurar a sobrevivência dos sindicatos, oferecendo a eles uma fonte de recursos que substitua a contribuição compulsória extinta em 2017.

Não haverá discordância com Lula,  que diz que não vai propor, caso eleito, a recriação do imposto sindical, mas sim uma regra que dê liberdade a cada entidade para definir,  em assembleia com seus filiados, seu mecanismo de financiamento.