A reunião entre Luiz Fux e Augusto Aras terminou há pouco. O Antagonista apurou que, entre outras coisas, o presidente do Supremo ressaltou que seus colegas de toga estão preocupados com o ritmo dos processos contra Jair Bolsonaro.

O PGR deu uma resposta padrão, garantiu que a tramitação segue seu curso e que investigações envolvendo um presidente da República devem ser feitas com “cautela e responsabilidade”. Fux disse esperar que o Ministério Público “cumpra o seu papel”.

O presidente do Supremo aproveitou a oportunidade para explicar sua decisão de cancelar o encontro que havia anunciado com Bolsonaro e suspender as conversas, com a justificativa de que o presidente “faltou com respeito” ao atacar membros da Corte e “descumpriu um acordo de cavalheiros”.

Em nota protocolar à imprensa, o STF informou que “Fux e Augusto Aras reconheceram a importância do diálogo permanente entre as duas instituições” e “conversaram sobre as “relações entre Judiciário e Ministério Público”.