

O estreitamento das relações entre Jair Bolsonaro e o Centrão gerou fortes dúvidas sobre se o presidente iria realmente honrar sua promessa de indicar um ministro “terrivelmente evangélico” ao STF, diz a Crusoé. No entanto, a fidelidade de André Mendonça foi mais determinante que sua religião.
“O escolhido do presidente enfrenta resistências no Congresso, mas a aposta é de que o nome de Mendonça será aprovado. Pastor de uma igreja presbiteriana em Brasília, ele se cacifou para a vaga por ser evangélico, mas, principalmente por ter embarcado na defesa incondicional do chefe.”
“No Ministério da Justiça, o advogado sacou do bolso com frequência a Lei de Segurança Nacional, criada na ditadura militar, para inibir a atuação de críticos do presidente da República, como jornalistas, escritores e influenciadores digitais.”